Ladybird

Joaninha: nome vulgar extensivo a alguns pequenos insectos coleópteros, também denominados boas-novas

segunda-feira, agosto 28, 2006

Os físicos


Os Físicos, na noite aparentemente mais fria do ano (felizmente o flautista salvou-me a vida e o Francisco tambem ajudou)


Apesar da inicial relutancia em aceitar que a Primeira Academia tinha acabado e que, de cada vez que passasse as portas do seminario, nao seriam as mesmas pessoas do P3 que ia ver, lá me habituei aquele enorme grupo de vacas quanticas, isto é, electroes, tambem conhecidos por fisicos:P É verdade que senti falta do bacalhau mas no fundo os Fisicos sao bacanos... apesar de serem completamente viciados em Azoto liquido ("O que? Tu nunca comeste bolachas com azoto liquido? EXTRATERRESTRE! Ela nunca comeu bolachas com azoto liquido!"). Pronto... o azoto liquido TAMBEM é fixe.
A semana foi absolutamente surreal (acho que é a palavra certa), acreditem os fisicos nao sao pessoas normais, mas sao espectaculares. E no fim tivemos uma mensao honrosa pelo nosso mirabulante video, que nada tinha a ver com fisica. So por curiosidade geral eu no video desempenhava o papel de biologa assassina:)
O mais estranho de tudo foi ter conhecido um flautista com quem é possivel ter uma conversa minimamente normal (pelo menos nos paramentros dos musicos), sempre pensei que apenas seria possivel manter contacto com flautistas a partir de gestos rudimentares.

P6, a ver as estrelas, depois de termos sido esquecidos pelo resto dos Físicos (o 6º elemento estava a tirar a foto)



ATENÇÃO: O post acima nao tem nexo nenhum para simular a sensaçao de conversar com um fisico

Only two things are infinite, the universe and human stupidity, and I'm not sure about the former.

Albert Einstein

domingo, agosto 27, 2006

Madrid

4 dias em Madrid com os meus primos e com a Turtletuga (a tartaruga do Rui) absolutamente fatidicos. Apesar de todas as teorias originalmente bem fundamentedas do Rui , achamos melhor nao tentar convencer o senhor da recepçao de que a Turtletuga é um membro da familia e nao um animal de estimaçao, portanto tivemos de a levar clandestinamente para o quarto e posteriormente tivemos de a camuflar em sacos de plastico para a esconder da senhora das limpezas (o que teria resultado muito bem se ela nao tivesse fugido do aquario nem tivesse começado a roer a mesa de televisao):
  • Aproveitamos a ocasiao de todos os funcionarios da recepçao estarem ocupados a explicar a um grupo de complicados turistas qual a melhor forma de chegar ao Museu do Prado (tambem nao sei porque se chama assim) para levarmos o mais discretamente possivel o grande aquario ate ao 4º andar (infelizmente o Rui deixou-o cair a meio do caminho e as escadas ficaram bastante molhadas e com vestigios de camarao).

Apesar de tudo, a Turtletuga encontra-se de momento com vida em Viseu.

Agora a parte inetressante do post: EU VI 5 STRADIVARIUS!!!!!! ERAM LINDOS! 2 violoncelos e 3 violinos (nao tenha a certeza se um deles nao era uma viola de arco) todos pertencentes ao Quarteto Real... nao me perguntem porque é que o Quarteto Real tinha 5 instrumentos, porque eu tambem nao sei, mas imagino que fossem suplentes.

A arte é a mentira que nos permite conhecer a verdade.

Pablo Ruiz Picasso


quarta-feira, agosto 23, 2006

Depois de algum tempo aprendes...

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos.
Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida.
Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática.
Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais...que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida!”

Autor desconhecido, possivelmente William Shakespeare

terça-feira, agosto 22, 2006

Vale a pena ver

segunda-feira, agosto 21, 2006

Academia de Verão 2006

Foi ha um mês... foi ha um mes que nos despedimos, com tantas lagrimas e promessas de voltar. Acredito que como eu 5 dias antes todos entraram na reitoria meio perdidos sem saberem o que iam encontram; acredito que como eu todos pensaram que iamos no minimo passar fome quando viram o mediatico bacalhau pela primeira, segunda e terceira vez; mas sobretudo acredito que, como eu, todos sentem que estes foram 5 dias fantasticos, dos melhores mesmo, 5 dias em que conhecemos pessoas que nunca vamos esquecer porque "out of sight but not out of mind".
A semana foi simplesmente inesquecivel, foi como se por 5 dias tivesse mudado de planeta, 5 dias em que pude esquecer (quase) todos os problemas (o quase esta ali por causa do bacalhau), 5 dias que nao vou esquecer. 5 dias que ninguem vai esquecer.
Melhor do que as recordaçoes ficam só mesmo os amigos. Incrivel como consigo desabafar com todos eles como se ja os conhecesse desde sempre.
Obrigada por tudo*

domingo, agosto 20, 2006

Nao duvides...

Nao duvides nem por um segundo que:
  • te amo e que se te decidi esquecer foi por saber que tens esse direito. Ironicamente é todo o amor que sinto por ti que me obriga a nao pensar em ti. Ironicamente é esse amor que me proibe de olhar para tras, ironicamente é esse amor que nao exita em se ferir só por tanto te amar e por querer o melhor para ti, e não para ele próprio
  • que faço QUALQUER coisa por ti, e se aquilo que queres é que o meu caminho nunca mais cruze o teu, eu virarei a esquina sempre que souber que te aproximas. Por mais que me custe, por mais que doa, se queres que me afaste, eu afasto.
  • nao te compreendo e dava tudo para te compreender. Nao percebo porque nao falas, porque nao explicas... este silencio está a dar comigo em doida.
  • nao vou desistir enquanto tiver força para me levantar de todos os empurroes silenciosos com que respondes as minhas palavras... a não ser que seja essa a tua vontade

Nao duvides, porque nunca falei tao a serio.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Pela praia...


E depois de ter recomeçado voltei a tomar o gosto de andar, os passos primeiro inseguros ja pisam agora a areia lisa da mare baixa com muito mais certezas. Querem sobretudo marcar, nao passar despercebidos, querem que a praia nao os esqueça... essa longa praia que se vai revelando sempre calma e que os ensina a aguardar sem pressa que chegue uma areia mais branca que a actual.

É bom andar e conhecer tudo aquilo que podemos conhecer dentro de tudo aquilo que ha a conhecer, mas sei agora que melhor ainda é parar. Parar para pensar, parar para dar valor ao que ja conhecemos. Durante a minha paragem percebi que nos ultimos tempos dei os passos mais intensos da minha vida e foi tambem durante esta paragem que ganhei força para agora recomeçar a andar.

Tenho pena que apesar de ter dado o meu melhor o meu pe nao tenha marcado a tua areia, mas percebi na minha pausa que as pegadas nao dependem só da intensidade do passo mas também da vontade da areia de ser marcada e da força do mar. O teu pé marcou-me e essa pegada tão especial é uma recordaçao que tenciono nao esquecer, tudo depende da força do mar.

sábado, agosto 05, 2006

Vai aonde te leva o coraçao..

Como, se o meu coraçao me quer levar apenas onde nao posso ir? Como se o meu estupido coraçao apaixonado ensiste em gostar mais de ti do que de mim, nao pedindo nada em troca, nem um sorriso, nem uma palavra, nem um abraço, nem um beijo nem nada? Como se o meu coraçao esta perdido e ja nao me pode guiar? Como se o meu coraçao ensiste em exigir de mim mais do que aquilo que posso dar?
O meu coraçao é tao mais forte que eu que ja nao o consigo controlar, nao tenho força, porque toda a força que tinha vai-me abandonando, agora que ja nem tem coraçao para a alimentar.
Mas dentro de mim há uma vontade secreta de sorrir que começa a nascer lentamente, uma vontade que possui uma força que desconhecia, uma vontade que sei que nao vai desistir de me apoiar sempre que precisar... uma vontade que me vai fazer levantar e pegar no meu coraçao com todo o cuidado. Agora que o meu coraçao ja nao me pode guiar terei de ser eu a leva-lo nas maos, sempre com todo o cuidado para nao o partir ainda mais, vou ter de ser eu a guia-lo ate que ele recupere todos os seus pedaços e me volta a guiar, com a mesma sabedoria cega que so os coraçoes têm.
Vou começar devagar, com o pe direito, um passo por cada dia, agora que a minha vontade de sorrir me limpou as lagrimas e tenta convencer os meus labios a moverem-se, sei que posso começar a percorrer esse longo caminho. Nao tenho de ter pressa, ainda nao sei onde vou, mas posso ja começar a caminhar, qual aquecimento para uma grande viagem. Estou a recomeçar a aprender a andar.

sexta-feira, agosto 04, 2006

O mar

O mar é fantastico...
andava a passear pela praia a observa-lo e a todo o seu esplender quando desejei agarra-lo para que pudesse ve-lo para sempre, desejei possuir um bocado de mar que pudesse ouvir, tocar, ate cheirar, sempre que quisesse. Fui buscar um frasquinho e roubei ao mar um bocadinho da sua água... contudo nao lhe consegui roubar o seu esplendor, dentro do frasco a agua nao passava de agua, igual a agua monotona e silenciosa que vemos todos os dias e que nada de novo nos diz.
Aprendi que o mar para alem de belo é sabio e que partilha a sua sabedoria com todos os que o querem ouvir. Ouvi entao o mar, que na sua voz rouca e profunda me ensinou que tal como ele o amor nao pode ser agarrado, o amor é mais forte do que tudo e todos e ninguem tem poder de o controlar. Foi ai que errei, quis controlar o que nao podia, tentei guardar o amor bem como o mar, num frasquinho, trazendo-os sempre comigo sem saber que assim lhes estava a tirar a liberdade, desconhecendo que o mar e o amor são eternos vagabundos que jamais alguem podera prender ou controlar.
Arrependida peguei no frasquinho e acabei por devolver ao mar o pedaço de mar e a partir desse dia, ele conta-me as suas historias. Sei que nunca ninguem vai compreender o mar, sei que nunca ninguem o vai conhecer totalmente, mas eu conheço agora um pedaço de mar.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Lágrima

A culpa que durante tanto tempo tentei encontrar em ti, esteve sempre mais perto de mim do que alguma vez pensei. Demonstrei ser o que nao sou, escondi-me dentro de um "eu" que nao é meu, esquecendo-me de que, como todas as outras pessoas, tenho o direito de chorar. Preferi esconder as lagrimas, nao só de ti e de todos, como tambem de mim. Hoje perdi a força que as segurava tao dentro de mim... e pela primeira vez nos ultimos tempos sentime-me verdadeiramente sozinha, perdida, exausta... fiquei a observar os meus olhos brilhantes, o rosto imovel, reflectidos no vidro... descobri que gosto de me ver chorar, descobri que gosto de me ver naqueles momentos em que sou apenas eu, sem influencias de nada nem ninguem.
Quando as lagrimas perderam o medo do meu olhar atento, quando deixaram de recear o toque da minha pele, encontrei no meio de tantas outras uma especial: uma lagrima doce. Sao assim as lagrimas do amor e da saudade... tao perfeita, deslizou tao rapida a partir do cantinho do olho, retardando o passo à medida que se aproximava dos meus labios... acabou por poisar na minha mao, mas deixou um perfume brilhante marcado na minha pele. Fiquei a olha-la por muito tempo, da mesma forma com que tantas vezes te olhei secretamente... observando cada promenor, cada jeito, cada gesto. Uma lagrima bonita, especial, unica, tao unica como os momentos que passei contigo (nao vou ter a ousadia de dizer meses, pois para mim o tempo deixou de existir desde esse dia 3 de março) perdida em pensamentos acabei por perder a lagrima, ganhando uma certeza: gostei de a conhecer, as magicas lagrimas doces de que ja tanto tinha ouvido falar... um preço justo por todos os momentos unicos que vivi.
Foi quando a lagrima desapareceu que descobri que foi a ultima que chorei em teu nome. Hoje os ponteiros retomaram o seu ritmado percurso, e hoje voltei a saber como os segundos passam devagar. Aprendi que nao somos nos que controlamos o tempo, ele para e retoma o seu percurso quando quer... e aprendi que o tempo nao é justo... who cares?
Ah, e pela primeira vez nos ultimos tempos, vislumbrei um sorriso, ainda reflectido no vidro, um verdadeiro sorriso... porque foram grandes momentos e continuas a ser uma grande pessoa.

quarta-feira, agosto 02, 2006

Saudade...

Tenho saudades de quando sabia que podia contar sempre contigo, acontecesse o que acontecesse.
Tenho saudades de quando me surpreendias, por gestos, por olhares, por sinais, por palavras...
Tenho saudades de quando parecia que o mundo era nosso e de quando queriamos controlar o tempo.
Tenho saudades de quando o silencio ou as palavras deixavam de importar, so por estarmos juntos.
Tenho saudades daquele sorriso que os meus olhos nao conseguiam esconder quando pensava em ti.
Tenho saudades do mundo a parte que construi.
E tenho saudades de sonhar.

terça-feira, agosto 01, 2006

Apenas eu

Tento ter força para levar tudo o que é meu, com todo o cuidado separo todo o "eu" do "tu". O "nos" tornou-se com o tempo, sem eu nunca ter tido o poder de mudar isso, demasiado forte, mas mesmo assim nao vou desistir. Preciso de todos os bocados de mim para poder seguir em frente, todos esses bocados que têm andado perdidos por um lugar indefinido a que eu ja chamei amor.

É essencial voltar a ser eu, apenas eu, com todos os detalhes e vontades que pertencem apenas a mim e a mais ninguem. Desse "nos" apenas pode restar a recordaçao, recordaçao essa que é o unico pedaço de nos que nao posso separar de mim. Todos os sentimentos que inconscientemente me roubaste podem ser envolvidos pelo tempo que voltará a entregarmos. Mas as recordaçoes e memorias estao intrinsecas em mim, fazem parte de mim e ainda me fazem sorrir, tal como da primeira vez que as vivi. Suponho que vai ser assim para sempre, porque na verdade nunca esquecemos, aprendemos a aceitar, a viver de uma forma diferente, mas nunca esquemos.

Indiscutivelmente fazes parte da minha musica.

Amo-te

Gostava de poder voar mais alto
E beber o céu onde brilham as estrelas.
Mergulhar no azul-cobalto
Do mais fundo dos mares,
Correr todo o mundo e gritar,
Porque hoje sei que te amo.

Sedenta de ti, bebo no mundo cada segundo,
E cada segundo sabe a pouco.
Ébria de amor, penso em ti,
Palavra dos meus versos,
Pincel dos meus traços.
Cativa dos meus próprios sentidos,
Conto os passos, quero-te sem perceber.

Gostava de sentir o teu aroma doce incessantemente,
Qual perfume eterno, feitiço imutável.
E gostava de amar cada segundo
Como se ele pudesse durar para sempre.
E que as memórias pudessem voltar a ser vividas,
Quantas vezes quisesse, quando quisesse,
Para deixarem de ser memórias,
E poderem ser novamente momentos, vividos
Sempre com a intensidade da primeira vez.

Gostava que o tempo parasse,
Só para te dizer num grito
Matematicamente incontestável,
Apaixonantemente verdadeiro,
“Amo-te”.
E gostava que as palavras ficassem suspensas no ar
Para sempre
E que pudessem voltar a ser ouvidas,
Sempre com a mesma certeza.